Quão preparados os líderes estão para falar sobre saúde mental? Esse é um assunto que ainda é tratado como tabu em diversas rodas da sociedade, seja na família, no trabalho e outros ambientes que frequentamos. Isso porque há forte preconceito oriundo da ignorância da maioria de nós sobre os transtornos mentais e emocionais. Os líderes, por sua vez, precisam ter um esclarecimento ainda maior sobre o assunto, uma vez que exercem papel de influência sobre os integrantes de sua equipe.
Todos nós estamos sujeitos a passar por problemas que nos levam a diferentes níveis de estresse e, consequentemente, a distintas reações emocionais. Porém, poucos são os que olham para isso com a devida responsabilidade e importância que o assunto merece. Ainda é muito comum o negacionismo para a possibilidade de possuir uma doença mental/emocional, como a depressão, a ansiedade, a bipolaridade, o burnout, entre outros.
Uma das questões que contribui para isso é aquela velha e equivocada crença que muitos de nós possuímos de que “como alguém que tem tanto na vida, pode ainda assim ser uma pessoa triste?”. Você já pensou sobre isso? Como você se sente quando pensa sobre essas questões?
A depressão não está relacionada diretamente ao que se tem, mas sim à capacidade de reação do indivíduo às intempéries da vida.
Quanto maior é o conhecimento sobre saúde mental, maior é a aceitação da nossa vulnerabilidade. Entender isso é o primeiro grande passo para tratarmos o assunto e os preconceitos que se tem em torno dele.