Se você está participando de processos seletivos ou a empresa para a qual você trabalha tem processos de avaliação de potencial possivelmente você já preencheu ou irá preencher algum teste baseado na teoria DISC.
Existem inúmeras ferramentas que utilizam essa teoria e sua aplicação tem o principal objetivo de perceber o padrão comportamental do Candidato e/ou Profissional avaliado. Importante reforçar que testes baseados na teoria DISC NÃO SÃO testes de personalidade, eles medem os padrões comportamentais, ou seja, aquilo que é possível observar.
Muitos coachees tem dúvidas a respeito dessa ferramenta e resolvi compartilhar com vocês algumas considerações:
- Existe uma resposta “certa/correta” x o cargo que estou pleiteando?
Não existe um certo e errado pois o objetivo da ferramenta é compreender seu padrão, seu estilo e compreender se há fit com a vaga que você está concorrendo. Ou quando aplicado em processo de desenvolvimento compreender quais são os pontos que você deve priorizar no seu plano de ação.
- Meu perfil é X isso é bom ou ruim?
Não existe um perfil bom ou ruim, pois tudo é em relativo. Explico usando o exemplo: todo bom vendedor tem que ser “alto D” – dominância. Não necessariamente, pois se for um perfil de venda consultiva o profissional deverá ter um perfil mais relacional, amistoso, bom ouvinte, paciente que são características mais fáceis de serem encontradas no alto I e alto S.
- Fiz um teste desse para um processo seletivo, mas nunca recebi o feedback, devo cobrar a consultoria e/ou empresa que aplicou?
Quando se está participando de um processo seletivo é natural que fiquemos apreensivos e ansiosos por saber como estamos sendo avaliados em relação a outros candidatos. Contudo, as ferramentas utilizadas são utilizadas para melhor compreensão do profissional avaliado por parte daquela empresa e em geral não são disponibilizados feedbacks.