Empregabilidade ou trabalHABILIDADE?

Cada vez mais publicações sobre o tema carreiras múltiplas e juntamente com ela fala-se muito sobre empregabilidade, termo esse que fala sobre ações que os profissionais devem fazer para se tornarem mais atrativos para o mercado de trabalho. Ou seja, tornar-se “empregável”.

Eu prefiro o conceito de trabalhabilidade: “uma nova condição do profissional diante do mercado de trabalho, na qual cabe a cada indivíduo assumir a responsabilidade de gerenciar o desenvolvimento e aperfeiçoamento de suas competências duráveis e a atualizar de forma constante suas habilidades transitórias ou renováveis, competências estas que possuem um valor de mercado e poderá ser utilizada tanto na relação empregatícia como em outras formas de atividade remunerada”(Rosa Krausz)  

No meu ponto de vista a Trabalhabilidade possui três eixos fundamentais:

  1. Assumir o protagonismo e roteiro da sua própria jornada: nossa vida é um emaranhado de atividades, ações, reações, não há uma cisão entre pessoal e profissional. Então o autoconhecimento revela quem efetivamente é você e quão você está consciente e assume a responsabilidade pelas suas escolhas.
  2. “Envergadura/Espinha dorsal/Essência”: numa comparação com nosso corpo físico todos temos uma estrutura, um esqueleto, uma espinha dorsal que nos sustenta e nos dá base para todos os outros subsistemas. Em relação aos nossos talentos e competências é a mesma coisa, temos competências mestres (duráveis) que se ramificam em tantas outras, que são pontuais, transitórias e/ou renováveis.
  3. Monetizar talentos: oferecer suas habilidades ao mundo, seja da forma que for, e fazer formas de ser valorizado por isso. O mundo essencialmente capitalista em que vivemos nos cega para percebermos outras possibilidades de construirmos valor sobre nossas habilidades.
Empregabilidade ou trabalHABILIDADE?

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